Eu olho para o céu e me dá vontade de chorar.
Eu estou em carne viva e não chove.
A minha carne grita e não dissolve.
Ácida. A cidade me corrói.
Acima.
A sina me
r
e
c
a
i.
Uma janela me distrai.
Meu nome é fugacidade e eu preciso de reinvenções diárias.
Meu nome é anfoteridade e eu preciso de rações contrárias.
Meu nome é superficialidade e eu preciso de indumentária.
Não espere se apaixonar por mim hoje.
Estou sensível, ferida e por isso detestável.
Estou ferindo com ferro. Estou cega mas não berro.
Evidente evidenciada.
Parece que estou brilhando e pano nenhum me cobre.
Parece que estou me fechando em volta de minha rima tão pobre.
ah sim...me peguei pensando em você as 4:20 da manha^~
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