segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

au au

  Relaxo minha mão e desisito de qualquer ideia.
  Relaxo minha mão e percebo que o sono seria minha panacéia.
  Relaxo minha mão e perco uma odisséia.
  Relaxo minha mão e seduzo minha rima ao ponto onde só ela exista.
  Faço ela ser por si só, pois agora o silêncio absoluto só não é absoluto pelo roçar da caneta no papel. Só não é absoluto pelo meu jogar de carbono arfante e com a mesma rima até o fim. 
  Cordel.
  Alguma coisa lateja em meu ouvido e folhas caindo fazem menos barulho que minha sanidade.
  Palavras ao pé do ouvido me pregando realidade.
  E quando digo duvido minhas certezas se escoam com mais vontade.
  Os cachorros me latem
 meus sonhos me batem
e que minhas palavras faltem.
  Panacéia agora.
  Gritos/latidos. 

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