Relaxo minha mão e desisito de qualquer ideia.
Relaxo minha mão e percebo que o sono seria minha panacéia.
Relaxo minha mão e perco uma odisséia.
Relaxo minha mão e seduzo minha rima ao ponto onde só ela exista.
Faço ela ser por si só, pois agora o silêncio absoluto só não é absoluto pelo roçar da caneta no papel. Só não é absoluto pelo meu jogar de carbono arfante e com a mesma rima até o fim.
Cordel.
Alguma coisa lateja em meu ouvido e folhas caindo fazem menos barulho que minha sanidade.
Palavras ao pé do ouvido me pregando realidade.
E quando digo duvido minhas certezas se escoam com mais vontade.
Os cachorros me latem
meus sonhos me batem
e que minhas palavras faltem.
Panacéia agora.
Gritos/latidos.
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