sexta-feira, 5 de março de 2010
Ágape
O meu idealismo é muito puro.
A única coisa de Eva que ainda me pertence.
Eu sou muito pura.
O meu idealismo é muito puto
Eu sou muito pu*a.
Não reconheço mais o que vejo
nem o que não vejo
Agnósia
Amnésia
Frenésia.
Eu gosto de inventar o que não beijo.
Eu gosto de acreditar no que minto.
porque eu sinto.
Eu cultivo vícios,
eu perco o início
e não tenho margem.
Alinha à esquerda
Desconexa vereda
sem margem
sou quase mira(ima)gem.
Minha agnósia
me perco em prosa
alheia
não reconheço minhas palavras
não reconheço palavras
um retrocesso a minha.
um descomeço
a linha.
As vozes não são atrás
não vêm à frente
são meu atroz
meu algoz
são minha mente.
Delinquente.
tão demente
deem a mente
dê mente
tolos inconsequentes
todos inerentes
a uma falta desmedida de cefalização
são lúcidos
são lúdicos
trans.lúcidos
arte. ficiais
expressões super.fi(a)ciais.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário