É o meu eu velado
meu eu veludo
meu teu sagrado
teu cisne sangrando
minha cisma regrada
- nossa sina rogada.
Numa grama mais verde
a do meu vizinho é zul
Tua floresta é bambu
minha floresta és tu.
Uma coisa é certa
Em fase discreta
na minha porta berta
a minha chave é segredo
teu olho é meu medo
teu tato e teu dedo
tua voz e enredo
me deixa fraca
me desacata
me destaca do meu universo
e me faz em verso
e me rima em prova
e me diz a rosa
que nem ela e nem tu
são capazes de dizer
onde é que se esconde
o caroço desse angu.
Encantos!
ResponderExcluirSempre. Teus sons, teus ritmos e o amor. A poesia.
É você.