Ai de mim.
Quando caraminhola.
Toda caraminholuda.
Ainda sou tudo.
Mas saudades de quando me sentia tudo.
Divorciada de minhas ideias.
Elas querem me tocar de leve, sentir-me quente, querendo ser sentidas frias. Se aproximam devagar, mexem no meu cabelo, me caraminholam e eu as nego.
VEEMENTEMENTE
As nego pois não as quero agora. E se elas me tocarem eu esqueço que as estou negando.
(estou a desejar ardentemente)
que me penetrem as e.s.ntranhas de maneira sensual e saigrosa. Que pire meu útero e me faça parir uma dentadura ou uma outra boca. Que mastigue, devore e cuspa palavras que não consigo proferir agora.
Parada nunca corri tanto
Alada sempre parei canto
e meu cabelo nunca foi tão embaraçado
- culpa das minhas caraminholas
todas caraminholudas.
Que lindo poema! *--*
ResponderExcluirGosto quando gostam^^
ResponderExcluireu sempre gosto, acho livre, sincero, gostoso!
ResponderExcluirMeu cabelo engana, ele é liso mas deveria ser o mais encaracolado do mundo, de tanta caraminhola que eu invento. ADOREI *-*
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